Feitas as Legislativas… PS ganha as eleições com uma percentagem de 36,6 (96 deputados) , PSD vem em segundo lugar com 29,1 (78 deputados), CDS-PP passa a ser a terceira força política com 10,5 (21 deputados), BE aparece em quarto lugar com 9,9 (16 deputados) e a CDU passa a ser a quinta força política com 7,9 (15 deputados).
Para Ferreira Leite “chegou a hora da verdade”, como lemos nos seus cartazes, e a senhora teve apenas mais sete mil votos que Santana Lopes, senhor que garantiu ao PSD o pior resultado de sempre e nem sequer se rebaixou a ir dar um ar de sua graça no hotel da Avenida da Liberdade onde decorreu a noite eleitoral do PSD. Luís Filipe Menezes, na sua boa educação e decência de sempre, teve a cortesia de dizer: “Tudo farei para que o próximo líder seja alguém que represente o país novo, moderno. Alguém jovem, arejado, fresco.” Se eu fosse a ex-ministra da Educação e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, tê-lo-ia deitado no meu colo e dado umas boas palmadas naquele rabiosque de Menezes para aprender a ter boas maneiras e a respeitar os mais velhos.
Mighty Socrates bem que pode festejar com alegria: “Esta foi uma vitória da decência e da elevação em política. A nossa democracia respira bem e dá sinais de vitalidade.”: disse para todos os que quisessem e não quisessem ouvir (leia-se Manuel Ferreira Leite e Cavaco Silva). E, em relação à vitória do PS, apenas tenho algo a dizer para quem ainda não sabe: pela mão do PS entrará no Parlamento o primeiro deputado assumidamente homossexual, Miguel Vale de Almeida, eleito por Lisboa. Acho que foi a única coisa que me fez sentir satisfeita por saber.
“No Domingo seremos muito mais.” E não é que foi verdade? Valeu a pena o Paulinho ter tirado umas férias para o bronze e para o branqueamento da dentadura (ele é o verdadeiro político tunning), valeu a pena ter amuado por não lhe terem dado os 10% há quatro anos atrás, porque o povo português tem memória de peixinho (olha uma alga, olha uma alga, olha uma alga…) e resolveu dar-lhe agora os 10% como recompensa. Tão feliz que estava que nem conseguia disfarçar o sorriso, tinha uns olhos capazes de alumiar uma aldeia inteira, começou a discursar antes de o PM terminar o seu discurso de vitória no Hotel Altis.
Ora, e o caro Louçã… Estou em crer que enfrentará o pior período político da sua vida, isto apesar de ter duplicado a sua representação para 16 deputados. Como escreveu Pedro Tadeu no Diário de Notícias: “Ganhar é uma grande maçada”. Uma coisa é ajudar a aprovar uma lei sobre o casamento homossexual, outra coisa é nacionalizar a Galp ou a EDP. Aliado a este jogo de cintura exigir-se-á ao Louçã o alargamento da garganta de forma a engolir os sapos que já se enfileiram e, acima de tudo, ter o Paulo Portas não só em frente, como à frente.
Jerónimo de Sousa de certeza que chupou uns bons Kompensan antes de discursar e eu consigo entendê-lo, que também eu sofro muito do estômago, infelizmente. A ele será exigida a mesma garganta e o mesmo jogo de cintura que a Louçã, mas como Jerónimo e Louçã não se comem, até será interessante ver que novas invenções brotarão das bancadas do Parlamento.
Feitas as Legislativas, venham as Autárquicas!
Para Ferreira Leite “chegou a hora da verdade”, como lemos nos seus cartazes, e a senhora teve apenas mais sete mil votos que Santana Lopes, senhor que garantiu ao PSD o pior resultado de sempre e nem sequer se rebaixou a ir dar um ar de sua graça no hotel da Avenida da Liberdade onde decorreu a noite eleitoral do PSD. Luís Filipe Menezes, na sua boa educação e decência de sempre, teve a cortesia de dizer: “Tudo farei para que o próximo líder seja alguém que represente o país novo, moderno. Alguém jovem, arejado, fresco.” Se eu fosse a ex-ministra da Educação e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, tê-lo-ia deitado no meu colo e dado umas boas palmadas naquele rabiosque de Menezes para aprender a ter boas maneiras e a respeitar os mais velhos.
Mighty Socrates bem que pode festejar com alegria: “Esta foi uma vitória da decência e da elevação em política. A nossa democracia respira bem e dá sinais de vitalidade.”: disse para todos os que quisessem e não quisessem ouvir (leia-se Manuel Ferreira Leite e Cavaco Silva). E, em relação à vitória do PS, apenas tenho algo a dizer para quem ainda não sabe: pela mão do PS entrará no Parlamento o primeiro deputado assumidamente homossexual, Miguel Vale de Almeida, eleito por Lisboa. Acho que foi a única coisa que me fez sentir satisfeita por saber.
“No Domingo seremos muito mais.” E não é que foi verdade? Valeu a pena o Paulinho ter tirado umas férias para o bronze e para o branqueamento da dentadura (ele é o verdadeiro político tunning), valeu a pena ter amuado por não lhe terem dado os 10% há quatro anos atrás, porque o povo português tem memória de peixinho (olha uma alga, olha uma alga, olha uma alga…) e resolveu dar-lhe agora os 10% como recompensa. Tão feliz que estava que nem conseguia disfarçar o sorriso, tinha uns olhos capazes de alumiar uma aldeia inteira, começou a discursar antes de o PM terminar o seu discurso de vitória no Hotel Altis.
Ora, e o caro Louçã… Estou em crer que enfrentará o pior período político da sua vida, isto apesar de ter duplicado a sua representação para 16 deputados. Como escreveu Pedro Tadeu no Diário de Notícias: “Ganhar é uma grande maçada”. Uma coisa é ajudar a aprovar uma lei sobre o casamento homossexual, outra coisa é nacionalizar a Galp ou a EDP. Aliado a este jogo de cintura exigir-se-á ao Louçã o alargamento da garganta de forma a engolir os sapos que já se enfileiram e, acima de tudo, ter o Paulo Portas não só em frente, como à frente.
Jerónimo de Sousa de certeza que chupou uns bons Kompensan antes de discursar e eu consigo entendê-lo, que também eu sofro muito do estômago, infelizmente. A ele será exigida a mesma garganta e o mesmo jogo de cintura que a Louçã, mas como Jerónimo e Louçã não se comem, até será interessante ver que novas invenções brotarão das bancadas do Parlamento.
Feitas as Legislativas, venham as Autárquicas!