terça-feira, 20 de julho de 2010

Capaz de emborcar uma inteirinha de absinto!

Palavras insípidas, intenções falsas, pensamentos descontrolados e sentimentos angustiantes que levam a respostas insípidas...
Gentilmente, quando a noite cobre o Homem, eis que o meu cavaleiro fantasma vem ter comigo. Há tanto tempo que não o via... Julgava-me livre dele, melhor, julgava a todas as suas perguntas ter respondido de uma vez por todas. Mas não, as mesmas perguntas me traz ele, agora mais impaciente pelas respostas do que antes. Sempre o mesmo ritual, sempre a mesma conversa e sempre a mesma angústia que me corrói o interior, o desespero de não entender o que ele me diz, de não saber qual é a resposta que ele quer que eu lhe dê!
Sinto as saudades a escorrerem para dentro de mim, a pesarem-me no interior e a minha força a sumir vertiginosamente. Sinto a saudade a amargar-me a boca, a arranhar-me a garganta, a arrepiar-me a pele e a empurrar-me os olhos para o chão.
Meu querido, meu sol, minha paixão, minha ternura... meu amor! Onde estás tu?
Volta para mim! Volta a dourar os meus dias, volta a acalmar as minhas noites... Traz a minha parte boa de volta e faz-me feliz como só tu soubeste fazer...
Mas enquanto tu não vens, amor, meu cavaleiro fantasma, senta-te aqui junto a mim, dediquemo-nos ao que aqui te traz...

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